quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Resultado(?)


Hoje, três sobreviventes (Índio, Rubenita e Miguel) e seu advogado, Walmir Brelaz, reuniram-se com a Sra. Gisele e o procurador Graco, representantes da governadora do Pará. Como principal ponto de pauta estava a exigência de tratamento médico. Isso mesmo, EXIGÊNCIA, já que existe uma ordem judicial nesse sentido datada de 1999. Além disso, a governadora editou o Decreto nº 116/2007, publicado em 17.04.2007, no qual estabelece que “O Estado do Pará continuará a prestar, pelo tempo que se fizer necessário e desde já indeterminado, o tratamento médico às vítimas do conflito, através da mencionada equipe multidisciplinar aos envolvidos no conflito de Eldorado dos Carajás que se submeteram à perícia judicial e/ou da própria equipe, inclusive com fornecimento de medicamentos prescritos aos pacientes”.
Os sobreviventes reclamam que nada isso foi efetivado. – Tá tudo na mesma, estamos sem qualquer tratamento – reclama Antônio Alves, conhecido como Índio.
Ficou deliberado que será formada uma equipe (ou seja, não foi instituída a prevista no decreto) para, inicialmente, verificar a atual necessidade de cada sobrevivente, e depois efetuar o tratamento médico.
Josimar, um dos sobreviventes, traduz o pensamento de todos: - nós só vamos acreditar no tratamento quando ele realmente chegar. Isso eles já dizem desde 1997!

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